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28 Abr 2022

COLEGIADO DE SANEAMENTO CONHECE ESTRUTURA DA CONASA ÁGUAS DE ITAPEMA

Visita foi realizada no dia 27 de abril de 2022 reunindo os gestores dos municípios participantes

COLEGIADO DE SANEAMENTO CONHECE ESTRUTURA DA CONASA ÁGUAS DE ITAPEMA

Membros do Colegiado de Saneamento Básico da AMFRI - Associação dos Município da Região da Foz do Rio Itajaí-Açu, que reúne gestores das empresas privadas prestadoras dos serviços públicos de saneamento das localidades, participaram de visita técnica à Conasa Águas de Itapema no final de abril.

O grupo foi recebido pelo Superintendente de Operações Denis Grassi, que fez a apresentação das frentes de atuação da empresa em concessões públicas e dos investimentos realizados nos sistemas de abastecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em Itapema desde 2004, início da concessão.

O grupo debateu os modelos gestão da coleta e tratamento de esgoto, a alta taxa crescimento populacional na região da AMFRI e os desafios do saneamento para o atendimento dessa demanda, além das taxas para tratamento público de esgoto e da importância da universalização do tratamento para economia, saúde e qualidade ambiental dos municípios.

O Colegiado também conheceu a sala de comando e operações da Conasa Águas de Itapema, que gerencia de forma automatiza os sistemas públicos de tratamento de água e esgoto, dando celeridade às atividades diárias de operação da empresa

Visita Técnica Estação de Tratamento de Esgoto de Itapema

A visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Itapema foi conduzida pela Engenheira Bianca Maria Caroline da Silva e pela Técnica de Segurança, Ketlem Costa Pereira Dornelles, da equipe técnica da CONASA Águas de Itapema.

A ETE entrou em operação em fevereiro de 2007 e recebe todo o esgoto coletado na cidade, cerca de 90% do território municipal, para tratamento completo. O processo inicia pelo tratamento preliminar, o qual conta com gradeamento grosseiro, peneiramento, desarenador e removedor de gordura. Esses processos garantem a retirada de materiais impróprios que chegam à ETE misturados ao esgoto.

O tratamento segue para tanques de equalização onde o fluxo é dividido entre os tratamentos biológicos anaeróbio e aeróbio. Uma parte segue para os reatores UASB que têm a função e capacidade de degradar a matéria orgânica, através de microrganismos anaeróbios que consomem o material poluente presente no esgoto. A outra parte segue para o tratamento aeróbio, denominado como lodos ativados com aeração prolongada. Esse sistema conta com malha hidráulica de distribuição de ar difuso, que provoca o desenvolvimento de uma cultura microbiológica em forma de flocos responsável pelo consumo da matéria orgânica.

O trabalho prossegue com o tratamento físico-químico. Atualmente a planta conta com dois módulos de decantação que promovem a sedimentação de compostos sólidos que passaram pelos processos anteriores. O efluente, livre de poluentes e material sólido, segue para desinfecção antes de ser devolvido ao meio ambiente.

O lodo gerado nos processos segue para o processamento de lodo, composto por adensador e centrífuga, onde a parte sólida é encaminhada para aterro licenciado e a parte líquida retorna para o sistema de tratamento.

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